Dezassete de Dezembro de dois mil e dez.
Não me apetece falar. Simplesmente não tenho palavras capazes de expressar a minha raiva. Estou desiludida por conseguir, por vezes, ser branda. Acabou. Não serei branda. Não têm o direito de fazer pouco de mim.
Esquece. A forma como as pessoas lidam com os sentimentos variam, sim é verdade. Mas será que o amor também varia? Um Hippie pode andar com uma Rockeira, um Chunga pode andar com uma Geek, nunca nada tem a ver com os estilos que as pessoas utilizam para se exprimir. Ou terá? Devemos apenas estar com pessoas que sejam iguais a nós? Devemos ignorar todo e qualquer sentimento pelos outros? Não deveria ser assim. No fundo não é. Eu sei que não é. Estou apenas desanuviada. Estou, finalmente, a dar em maluca. Ou apenas a descobrir a realidade. Existem certas alturas em que não quero saber disto. Não quero saber de nada. “Que se lixe a realidade!”. Pensamentos. Pensamentos intuitivos. Pensamentos que rapidamente se desvanecem. Nunca um adolescente se iria “marimbar” para a realidade. É disso que vivemos. Dos preconceitos, do que está estipulado, do “tem que ser assim e não pode ser de outra forma”… No nosso mundo, na nossa geração, não existe a originalidade, saímos todos da mesma forma. Vestimo-nos todos de forma a sermos inseridos num grupo social, temos as mesmas atitudes. É horrível. Aterrador pensar que não podemos demonstrar quem realmente somos, com medo de sofrer repressões sociais. Tenho medo, medo de um dia me tornar azeda.
Sou a favor das diferenças. Não irei ser branda. Não, nunca mais. Acabou a brincadeira!
sexta-feira, dezembro 17, 2010
segunda-feira, dezembro 13, 2010
don't even care about that shit.
Crescida? Nem por isso.
Diz-se que com a idade nos vamos apercebendo do que nos rodeia. Não é totalmente verdade. Continuamos ingénuos. Continuamos maldosos. Continuamos espontâneos. Será assim tão difícil? na verdade, aparentamos uma coisa e somos outra. Simples. Tal como Fernando Pessoa, temos múltiplas personalidades e mostramos aquela que é aceite na sociedade e não a que realmente queremos vivenciar. O que esperamos? Está na hora! Sejamos apenas nós mesmos, os outros, os outros que se metam nas suas vidas.
Sociedade, acorda.
Diz-se que com a idade nos vamos apercebendo do que nos rodeia. Não é totalmente verdade. Continuamos ingénuos. Continuamos maldosos. Continuamos espontâneos. Será assim tão difícil? na verdade, aparentamos uma coisa e somos outra. Simples. Tal como Fernando Pessoa, temos múltiplas personalidades e mostramos aquela que é aceite na sociedade e não a que realmente queremos vivenciar. O que esperamos? Está na hora! Sejamos apenas nós mesmos, os outros, os outros que se metam nas suas vidas.
Sociedade, acorda.
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