A solidão tem que terminar,
Tal como os meus pensamentos obscuros.
A vida já não me pode humilhar,
Já construí escudos.
Creio que não passamos de figurantes,
Não se deixem enganar, queridos crentes.
Vivemos ao som de uma melodia:
Afogamos o nosso ser numa tremenda melancolia,
Apenas existimos e procriamos
Como animais. (Os quais tanto torturamos!)
Somos marionetas de circo,
Somos crianças mandadas,
Somos existência pesada.
Não se ofendam com as minhas meras palavras:
Tomem-nas como uma brincadeira.
Não o são, mas brincamos ao "faz-de-conta"
Toda a nossa vida, o que é mais uma?
Façam o vosso teatro. Brinquem.
Sigam o vosso monólogo. Revoltem-se!
Mudem o rumo. Ousem.
Não sejam usados. Usem!
Conselhos? Talvez.
Sigam ou não, o destino é vosso.
Mas lembrem-se: O Mundo é Nosso!
Por isso: ousar é um dever;
Arriscar é um direito. Saber
É uma escolha. Conheçam!
Conheçam tudo sem calculismo.
Não se prendam!
Prender é morrer. Prender é o fim.
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